terça-feira, 27 de julho de 2010

Direito à raiva.


Hoje vou postar um trecho de um livro que eu amo.
Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire.

O trecho que escolhi retrata a personalidade de Paulo Freire, mais que um alfabetizador,um professor, um educador, um filosofo, Paulo Freire foi um verdadeiro gênio da educação, suas palavras transbordavam de significados e de luta pela humanidade.

Como Freire, também acredito na luta, acredito na mudança do estado das coisas, mudança esta que nunca virá através da acomodação. Me revolto sim, mas consciente da verdadeira causa pela qual estou me revoltando, não me deixarei cegar por ideologias das classes dominantes. E como Freire, serei sempre humanista, me revoltarei sempre, contra o capitalismo e as idéias neoliberais e lutarei em pró da mudança social.

Livro: Pedagogia da Autonomia.


"Enquanto andavamos pelas ruas daquele mundo maltratado e ofendido eu ia me lembrando da experiência de minha juventude em outras favelas de Olinda ou do Recife, dos meus diálogos com favelados e faveladas de alma rasgada. Tropeçando na dor humana, nós nos perguntávamos em torno de um sem-numero de problemas. Que fazer, enquanto educadores, trabalhando num contexto assim? Há mesmo o que fazer? Que precisamos nós, os chamados educadores, saber para viabilizar até mesmo os nossos primeiros encontros com mulheres, homens e crianças cuja humanidade vem sendo negada e traída, cuja existência vem sendo esmagada?

Paramos no meio de um pontilhão estreito que possibilita a travessia da favela para uma parte menos maltratada do bairro popular. Olhavamos de cima um braço de rio poluído, sem vida, cuja lama, e não agua, empapa os mocambos nela quase mergulhados. "Mais além do mocambos", me disse Denilson, "há algo pior: um grande terreno onde se faz o deposito de lixo público. Os moradores de toda essa redondeza "pesquisam" no lixo o que comer, o que vestir, o que mantenha vivos". Foi esse horrendo aterro, que há dois anos, uma família retirou de lixo hospitalar pedaços de seio amputado com que preparou seu almoço domingueiro...

É possível que a noticia tenha provocado em pragmáticos neoliberais sua reação habitual e fatalista sempre em favor dos poderosos. "É triste, mas, que fazer? A realidade é mesmo esta". A realidade, porém, não é inexoravelmente esta. Está sendo esta como poderia ser outra e é para que seja outra que precisamos, os progressistas, lutar.

Eu me sentiria mais do que triste, desolado e sem achar sentido para minha presença no mundo, se fortes e indestrutiveis razões me convencessem que a existência humana se dá no domínio da determinação. Domínio em que dificilmente se poderia falar de opções, de decisão, de liberdade, de ética.

"Que fazer? A realidade é assim mesmo", seria o discurso universal. Discurso monótono, repetitivo, como a própria existência humana. Numa história assim determinada, as posições rebeldes não têm como tornar-se revolucionárias.

Tenho o direito de ter raiva, de manifesta-la, de te-la como motivação para minha briga tal qual tenho o direito de amar, de expressar meu amor ao mundo, de te-lo como motivação de minha briga porque, histórico, vivo a história como tempo de possibilidade e não de determinação. Se a realidade fosse assim porque estivesse dito que assim teria de ser não haveria se quer por que ter raiva. Meu direto à raiva pressupõe que, na experiência histórica da qual participo, o amanhã não é algo pré-dado, mas um desafio, um problema.

Meu direito a raiva pressupõe que, na experiência histórica da qual participo, o amanhã não é algo pré-dado, mas um desafio, um problema. A minha raiva, minha justa ira, se funda na minha revolta em face da negação do direito de "ser mais" inscrito na natureza dos seres humanos. Não posso, por isso, cruzar os braços fatalistamente diante da miséria, esvaziando, desta maneira, minha responsabilidade no discurso cínico e "morno", que fala sobre a impossibilidade de mudar porque a realidade é mesmo assim.

O discurso da acomodação ou de sua defesa, o discurso da exaltação do silêncio imposto de que resulta a imobilidade dos silenciados, o discurso do elogio da adaptação tornada como fado ou sina é um discurso negador da humanização de cuja responsabilidade não podemos nos eximir.

A adaptação a situações negadoras da humanização só pode ser aceita como consequência da experiência dominadora, ou como exercício de resistência, como tática na luta política.

Dou a impressão de que aceito hoje a condição de silenciado para bem lutar, quando puder, contra a negação de mim mesmo..."


Freire, P., Pedagogia da Autonomia, São Paulo: Paz e Terra, cap. 2 , pg 74 a 76, 1996.





quinta-feira, 22 de julho de 2010

Hades o Deus injustiçado.


Hades (em grego antigo Άδης, transl. Hádēs), na mitologia grega, é o Deus do Mundo Inferior e dos mortos.

Equivalente ao Deus romano Plutão, que significa o rico e que era também um dos seus epítetos gregos, seu nome era usado frequentemente para designar tanto o Deus quanto o reino que governa, nos subterrâneos da Terra. Consta também ser chamado Serápis (Deus de obscura origem egípcia).

É considerado um Deus da "segunda geração" pelos estudiosos, oriundo que fora de Crônos (Saturno, na teogonia romana) e de Reia, formava com seus três irmãos os Crônidas: Deméter , Possêidon e Zeus.

Ele é também conhecido por ter raptado a deusa Perséfone (Koré ou Core) filha de Deméter, a quem teria sido fiel e com quem nunca teve filhos. A simbologia desta união põe em comunicação duas das principais forças e recursos naturais: a riqueza do subsolo que fornece os minerais, e faz brotar de seu âmago as sementes - vida e morte.

Hades costuma apresentar um papel secundário na mitologia, pois o fato de ser o governante do Mundo dos Mortos faz com que seu trabalho seja "dividido" entre outras divindades, tais como Tanatos, Deus da morte, ou as Queres (Ker) - estas últimas retratadas na Ilíada recolhendo avidamente as almas dos guerreiros, enquanto Tanatos surge nos mitos da bondosa Alceste ou do astuto Sísifo.

Como o senhor implacável e invencível da morte, é Hades o Deus mais odiado pelos mortais, como registou Homero (Ilíada 9.158.159). Platão acentua que o medo de falar o seu nome fazia usarem no lugar eufemismos, como Plutão (Crátilo 403a).

Para mim Hades não passa de um Deus injustiçado, a figura dele foi relacionada a figura do diabo, sendo que a história de Lucifer no cristianismo, é totalmente diferente da do Deus Hades. Lucifer foi o primeiro anjo a ser criado por Deus e quis se igualar a ele, movido pela inveja que sentia, sendo assim, foi exilado no inferno.

A história de Hades e como ele se tornou o Deus do submundo, é diferente.

Hades era o filho mais novo de Crônos, o mais velho era Zeus, seguido de Demeter e Netuno. Crônos reinava absoluto, sobre tudo que existia, céu , terra, mar, submundo, mas existia uma profecia de que Crônos seria destronado por um filho, sendo assim toda vez que sua mulher Réia dava a luz a um filho, Crônos devorava a Criança.

Mas Réia certa vez teve uma idéia, e envolveu pedras em um pano e entregou ao marido, este engoliu as pedras ao invés de seus rebentos. Réia conseguiu salvar quatro filhos da morte, e estes se juntaram e derrotaram o pai, tomando o poder. O reinado do pai foi divivido entre os irmãos.

E é nesse ponto que Hades sai prejudicado, pois como Zeus era o mais velho, ficou no Monte Olimpo reinando absoluto, Demeter reinava na terra, ela também era conhecida como Guaia ou mãe natureza, Netuno ficou com os mares e ao mais novo sobrou o submundo, Ou seja, o fato de Hades ser o Deus do submundo, foi o resultado de uma partilha de bens.

O rapto de Perséfone é outra injustiça que cometeram com Hades, pelo menos, no meu ponto de vista. Segundo conta a história, Hades tinha se apaixonado por Perséfone, mas foi Zeus quem o convenceu a roubar Perséfone.

Hades não estava satisfeito com a posição que ele ocupava, e vivia há reclamar no ouvido do irmão Zeus, a respeito da partilha dos reinos. Zeus quando percebe que Hades estava apaixonado por Perséfone, convence o irmão a atrai-la para o Tartaro e ainda convence o irmão Netuno, a distrair Demeter, mãe de Perséfone, para que está não perceba o rapto da filha. A intenção de Zeus, era que o irmão se acalma-se e parasse de reclamar.

Agora defendo Hades, pois se ele fosse alguém tão terrívell ele não amaria ninguém, e pelo que consta, Hades foi fiel a esposa. Ao contrario do todo poderoso Zeus, que traia sua esposa Hera com deusas, ninfas e até humanas.

Quando o que há, é a maudade pura, o amor não consegue entrar. Então seria Hades um Deus tão terrível?

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dislexia.


Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas em seu caminho diferencial do aprendizado, é desafio que a Ciência vem deslindando paulatinamente, em130 anos de pesquisas. E com o avanço tecnológico de nossos dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é Dislexia.

A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos; do que é Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem; de como aprendemos e do por quê podemos encontrar facilidades até geniais, mescladas de dificuldades até básicas em nosso processo individual de aprendizado. O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição equivocada que Howard Gardner aprofundou com excepcional mestria, em suas pesquisas e estudos registrados, especialmente, em sua obra Inteligências Múltiplas. Insight que ele transformou em pesquisa cientificamente comprovada, que o alçou à posição de um dos maiores educadores de todos os tempos.

A evolução progressiva de entendimento do que é Disléxia, resultante do trabalho cooperativo de mentes brilhantes que têm-se doado em persistentes estudos, tem marcadores claros do progresso que vem sendo conquistado. Durante esse longo período de pesquisas que transcende gerações, o desencontro de opiniões sobre o que é Dislexia redundou em mais de cem nomes para designar essas específicas dificuldades de aprendizado, e em cerca de 40 definições, sem que nenhuma delas tenha sido universalmente aceita. Recentemente, porém, no entrelaçamento de descobertas realizadas por diferentes áreas relacionadas aos campos da Educação e da Saúde, foram surgindo respostas importantes e conclusivas, como:

que Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo # 6 que, por ser dominante, torna Dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias;

que o disléxico tem mais desenvolvida área específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus "dons" como expressão significativa desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em 3 dimenões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas;

que, embora existindo disléxicos ganhadores de medalha olímpica em esportes, a maioria deles apresenta imaturidade psicomotora ou conflito em sua dominância e colaboração hemisférica cerebral direita-esquerda. Dentre estes, há um grande exemplo brasileiro que, embora somente com sua autorização pessoal poderíamos declinar o seu nome, ele que é uma de nossas mentes mais brilhantes e criativas no campo da mídia, declarou: "Não sei por que, mas quem me conhece também sabe que não tenho domínio motor que me dê a capacidade de, por exemplo, apertar um simples parafuso";

que, com a conquista científica de uma avaliação mais clara da dinâmica de comando cerebral em Dislexia, pesquisadores da equipe da Dra. Sally Shaywitz, da Yale University, anunciaram, recentemente, uma significativa descoberta neurofisiológica, que justifica ser a falta de consciência fonológica do disléxico, a determinante mais forte da probabilidade de sua falência no aprendizado da leitura;

que o Dr. Breitmeyer descobriu que há dois mecanismos inter-relacionados no ato de ler: o mecanismo de fixação visual e o mecanismo de transição ocular que, mais tarde, foram estudados pelo Dr. William Lovegrove e seus colaboradores, e demonstraram que crianças disléxicas e não-disléxicas não apresentaram diferença na fixação visual ao ler; mas que os disléxicos, porém, encontraram dificuldades significativas em seu mecanismo de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba à seguinte, fazendo com que a palavra passasse a ser percebida, visualmente, como se estivesse borrada, com traçado carregado e sobreposto. Sensação que dificultava a discriminação visual das letras que formavam a palavra escrita. Como bem figura uma educadora e especialista alemã, "... É como se as palavras dançassem e pulassem diante dos olhos do disléxico".

A dificuldade de conhecimento e de definição do que é Dislexia, faz com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que confunde e desinforma. Além do que a mídia, no Brasil, as poucas vezes em que aborda esse grave problema, somente o faz de maneira parcial, quando não de forma inadequada e, mesmo, fora do contexto global das descobertas atuais da Ciência.

Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado "analfabetismo funcional" que, por permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação ou na informação imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado.

Hoje, os mais abrangentes e sérios estudos a respeito desse assunto, registram 20% da população americana como disléxica, com a observação adicional: "existem muitos disléxicos não diagnosticados em nosso país". Para sublinhar, de cada 10 alunos em sala de aula, dois são disléxicos, com algum grau significativo de dificuldades. Graus leves, embora importantes, não costumam sequer ser considerados.

Também para realçar a grande importância da posição do disléxico em sala de aula cabe, além de considerar o seríssimo problema da violência infanto-juvenil, citar o lamentável fenômeno do suicídio de crianças que, nos USA, traz o gravíssimo registro de que 40 (quarenta) crianças se suicidam todos os dias, naquele país. E que dificuldades na escola e decepção que eles não gostariam de dar a seus pais estão citadas entre as causas determinantes dessa tragédia.

Ainda é de extrema relevância considerar estudos americanos, que provam ser de 70% a 80% o número de jovens delinqüentes nos USA, que apresentam algum tipo de dificuldades de aprendizado. E que também é comum que crimes violentos sejam praticados por pessoas que têm dificuldades para ler. E quando, na prisão, eles aprendem a ler, seu nível de agressividade diminui consideravelmente.

O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da Harvard Medical School; professor de Psicologia do MIT - Massachussets Institute of Tecnology; diretor da Unidade de Neurologia do Beth Israel Hospital, em Boston, MA, pesquisador lúcido e perseverante que assumiu a direção da pesquisa neurológica em Dislexia, após a morte do pesquisador pioneiro, o Dr. Samuel Orton, afirma que a falta de consenso no entendimento do que é Dislexia, começou a partir da decodificação do termo criado para nomear essas específicas dificuldades de aprendizado; que foi elegido o significado latino dys, como dificuldade; e lexia, como palavra. Mas que é na decodificação do sentido da derivação grega de Dislexia, que está a significação intrínsica do termo: dys, significando imperfeito como disfunção, isto é, uma função anormal ou prejudicada; e lexia que, do grego, dá significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem em seu sentido abrangente.

Por toda complexidade do que, realmente, é Dislexia; por muita contradição derivada de diferentes focos e ângulos pessoais e profissionais de visão; porque os caminhos de descobertas científicas que trazem respostas sobre essas específicas dificuldades de aprendizado têm sido longos e extremamente laboriosos, necessitando, sempre, de consenso, é imprescindível um olhar humano, lógico e lúcido para o entendimento maior do que é Dislexia.

Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como causa primária. Dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes graus, é característica evidenciada em cerca de 80% dos disléxicos.

Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente...


Disléxicos famosos: Agatha Christie, Charles Darwin, Cher, Franklin D. Roosevelt, George Wasshington, Leonardo Da Vinci, Napoleão Bonaparte, Pablo Picasso, Ozzy Osbourne, Robin Willians, Thomas A. Edison, Ton Cruise, Vicent Van Gogh, Winston Churchill, Walt Disney, Whoopi Goldberg.




quinta-feira, 15 de julho de 2010

O tão comoentado Cavalo de fogo.

Um dos meus seguidores comentou em meu blog a respeito do Cavalo de Fogo do Horóscopo chinês, então resolvi aprofundar mais na questão levantada e descobrir o porque do cavalo rege a cada 60 anos, já que eu mesma sou do signo do cavalo.
Bem, na verdade descobri que, O horóscopo Chinês baseia-se no ciclo lunar de 60 anos, sendo cada ano regido por um animal.
Em vários outros blogs vi o assunto sobre o cavalo de fogo, mas isso não faz dele especial, ou melhor que os outros signos do horóscopo chinês.
O cavalo de fogo está ligado ao elemento fogo, explicando melhor, a cada 60 anos o cavalo vem regido por um dos 5 elementos naturais e estes elementos interferem no tipo de cavalo que estará regendo aquele ano, consequentemente trazendo mudanças na personalidade de cada pessoas regida pelo cavalo.
Então temos assim 5 cavalos e dessa mesma forma, temos 5 de cada animal do horóscopo chinês regendo num ciclo de 60 anos.

Elementos

METAL: são pessoas decididas e fortes, dispostas a enfrentar qualquer tipo de batalha para atingir seus objectivos. São sujeitas a paixões e emoções fortes.

ÁGUA: são conduzidas pela emoção, revelando muita sensibilidade e percepção. Altamente espiritualizadas, são capazes de captar subtilezas na natureza e nas pessoas, tornando-as profundas conhecedoras da alma humana.

MADEIRA: são privilegiadas mentalmente, pertencendo à categoria dos intelectuais, filósofos e pensadores, preocupados com a moral e com a ética em seus relacionamentos.

FOGO: governam pessoas e demonstram muita segurança e poder de decisão. São emocionalmente instáveis, podendo explodir com relativa facilidade, revelando um temperamento colérico e inflamado.

TERRA: pessoas voltadas para as questões práticas e funcionais da vida, um tanto passivas em relação ao mundo a sua volta, sofrendo influências e pouco influenciando, mas marcando sua passagem pelo esforço e pelo trabalho

Descubra qual é o seu signo chinês e o elemento correspondente!


Rato (SHU)

Jan 31, 1900 a Fev 18, 1901 - Metal
Fev 18, 1912 a Fev 05, 1913 - Água
Fev 05, 1924 a Jan 24, 1925 - Madeira
Jan 24, 1936 a Fev 10, 1937 - Fogo
Fev 10, 1948 a Jan 28, 1949 - Terra
Jan 28, 1960 a Fev 14, 1961 - Metal
Fev 15, 1972 a Fev 02, 1973 - Água
Fev 02, 1984 a Fev 19, 1985 - Madeira
Fev 19, 1996 a Fev 06, 1997 - Fogo
Fev 06, 2008 a Jan 25, 2009 - Terra


Búfalo (NIÚ)

Fev 19, 1901 a Fev 07, 1902 - Metal
Fev 06, 1913 a Jan 25, 1914 - Água
Jan 24, 1925 a Fev 12, 1926 - Madeira
Fev 11, 1937 a Jan 30, 1938 - Fogo
Jan 29, 1949 a Fev 16, 1950 - Terra
Fev 15, 1961 a Fev 04, 1962 - Metal
Fev 03, 1973 a Jan 22, 1974 - Água
Fev 20, 1985 a Fev 08, 1986 - Madeira
Fev 07, 1997 a Jan 27, 1998 - Fogo
Jan 26, 2009 a Fev 13, 2010 - Terra


Tigre (HU)

Fev 08, 1902 a Jan 28, 1903 - Água
Jan 26, 1914 a Fev 13, 1915 - Madeira
Fev 13, 1926 a Fev 01, 1927 - Fogo
Jan 31, 1938 a Fev 18, 1939 - Terra
Fev 17, 1950 a Fev 05, 1951 - Metal
Jan 05, 1962 a Fev 24, 1963 - Água
Fev 23, 1974 a Jan 10, 1975 - Madeira
Fev 09, 1986 a Jan 28, 1987 - Fogo
Jan 28, 1998 a Fev 15, 1999 - Terra
Fev 14, 2010 a Fev 02, 2011 - Metal


Lebre (TU)

Jan 29, 1903 a Fev 15, 1904 - Água
Fev 14, 1915 a Fev 02, 1916 - Madeira
Fev 02, 1927 a Jan 22, 1928 - Fogo
Fev 19, 1939 a Fev 07, 1940 - Terra
Fev 06, 1951 a Jan 26, 1952 - Metal
Jan 25, 1963 a Fev 12, 1964 - Água
Fev 11, 1975 a Jan 30, 1976 - Madeira
Jan 29, 1987 a Fev 16, 1988 - Fogo
Fev 16, 1999 a Fev 04, 2000 - Terra
Fev 03, 2011 a Jan 22, 2012 - Metal


Dragão (LONG)

Fev 16, 1904 a Fev 03, 1905 - Madeira
Fev 04, 1916 a Jan 22, 1917 - Fogo
Jan 23, 1928 a Fev 09, 1929 - Terra
Fev 08, 1940 a Jan 26, 1941 - Metal
Jan 27, 1952 a Fev 13, 1953 - Água
Fev 13, 1964 a Fev 01, 1965 - Madeira
Jan 31, 1976 a Fev 17, 1977 - Fogo
Fev 17, 1988 a Fev 05, 1989 - Terra
Fev 05, 2000 a Jan 23, 2001 - Metal
Jan 23, 2012 a Fev 09, 2013 - Água


Serpente (SHE)

Fev 04, 1905 a Jan 24, 1906 - Madeira
Jan 23, 1917 a Fev 10, 1918 - Fogo
Fev 10, 1929 a Jan 29, 1930 - Terra
Jan 27, 1941 a Fev 14, 1942 - Metal
Fev 14, 1953 a Fev 02, 1954 - Água
Fev 02, 1965 a Jan 20, 1966 - Madeira
Fev 18, 1977 a Fev 06, 1978 - Fogo
Fev 06, 1989 a Jan 26, 1990 - Terra
Jan 24, 2001 a Fev 11, 2002 - Metal
Fev 10, 2013 a Jan 30, 2014 - Água


Cavalo (MA)

Jan 25, 1906 a Fev 12, 1907 - Fogo
Fev 11, 1918 a Jan 31, 1919 - Terra
Jan 30, 1930 a Fev 16, 1931 - Metal
Fev 15, 1942 a Fev 04, 1943 - Água
Fev 03, 1954 a Jan 23, 1955 - Madeira
Jan 21, 1966 a Fev 08, 1967 - Fogo
Fev 07, 1978 a Jan 27, 1979 - Terra
Jan 27, 1990 a Fev 14, 1991 - Metal
Fev 12, 2002 a Jan 31, 2003 - Água
Jan 31, 2014 a Fev 18, 2015 - Madeira


Cabra (YANG)

Fev 13, 1907 a Fev 01, 1908 - Fogo
Fev 01, 1919 a Fev 19, 1920 - Terra
Fev 17, 1931 a Fev 05, 1932 - Metal
Fev 05, 1943 a Jan 24, 1944 - Água
Jan 24, 1955 a Fev 11, 1956 - Madeira
Fev 09, 1967 a Jan 29, 1968 - Fogo
Jan 28, 1979 a Fev 15, 1980 - Terra
Fev 16, 1991 a Fev 03, 1992 - Metal
Fev 01, 2003 a Jan 21, 2004 - Água
Fev 19, 2015 a Fev 07, 2016 - Madeira


Macaco (HOU)

Fev 02, 1908 a Jan 21, 1909 - Terra
Fev 20, 1920 a Fev 07, 1921 - Metal
Fev 06, 1932 a Jan 25, 1933 - Água
Jan 25, 1944 a Fev 12, 1945 - Madeira
Fev 12, 1956 a Jan 30, 1957 - Fogo
Jan 30, 1968 a Fev 16, 1969 - Terra
Fev 16, 1980 a Fev 04, 1981 - Metal
Fev 04, 1992 a Jan 22, 1993 - Água
Jan 22, 2004 a Fev 08, 2005 - Madeira
Fev 08, 2016 a Jan 27, 2017 - Fogo


Galo (JI)

Jan 22, 1909 a Fev 09, 1910 - Terra
Fev 08, 1921 a Jan 27, 1922 - Metal
Jan 26, 1933 a Fev 13, 1934 - Água
Fev 13, 1945 a Fev 01, 1946 - Madeira
Jan 31, 1957 a Fev 17, 1958 - Fogo
Fev 17, 1969 a Fev 05, 1970 - Terra
Fev 05, 1981 a Jan 24, 1982 - Metal
Jan 23, 1993 a Fev 09, 1994 - Água
Fev 09, 2005 a Jan 28, 2006 - Madeira
Jan 28, 2017 a Fev 15, 2018 - Fogo


Cão (GOU)

Fev 10, 1910 a Jan 29, 1911 - Metal
Jan 28, 1922 a Fev 15, 1923 - Água
Fev 14, 1934 a Fev 03, 1935 - Madeira
Fev 02, 1946 a Jan 21, 1947 - Fogo
Fev 18, 1958 a Fev 07, 1959 - Terra
Fev 06, 1970 a Jan 26, 1971 - Metal
Jan 25, 1982 a Fev 12, 1983 - Água
Fev 10, 1994 a Jan 30, 1995 - Madeira
Jan 29, 2006 a Fev 17, 2007 - Fogo
Fev 16, 2018 a Fev 04, 2019 - Terra


Porco (ZHU)

Jan 30, 1911 a Fev 17, 1912 - Metal
Fev 16, 1923 a Fev 04, 1924 - Água
Fev 04, 1935 a Jan 23, 1936 - Madeira
Jan 22, 1947 a Fev 09, 1948 - Fogo
Fev 08, 1959 a Jan 27, 1960 - Terra
Jan 27, 1971 a Fev 14, 1972 - Metal
Fev 13, 1983 a Fev 01, 1984 - Água
Jan 31, 1995 a Fev 18, 1996 - Madeira
Fev 18, 2007 a Fev 06, 2008 - Fogo





Emoção, sentimento e afeto.


Emoção, sentimento e afeto, são a mesma coisa, muitos pensam que sim, mas na verdade são coisas diferentes.

A emoção é visceral, vem das viceras, é algo que vem de dentro e é externado pelo sujeito. Se fossemos eleger uma região para a origem da emoção, seria o chácara da kundaline, nosso chácara mais primitivo.

Os sentimentos, são o conjunto dessas emoções, na verdade é a nomeação daquilo que sentimos, através da interpretação de nossas emoções. O sentimento está em nossa mente, então pertence ao chácara da cabeça.

O afeto, é a maneira como iremos afetar o outro, ele é a ação e a reação deste sentimento. O afeto vem da região do peito, pois nesta região estão os braços, é onde aconchegamos o outro ao abraçar ou repelimos.

O ato de tocar o corpo do outro libera a energia interna e absorve a energia do outro, ou seja, o ato de tocar é pura troca de energia.

Emoção sentimento e afeto, podem ser tanto positivos como negativos e gerar energia das duas polaridades.

Porém quando o individuo não consegue lidar com suas emoções, não consegue interpreta-las, externa-las, os resultados podem ser destrutivos. A pessoa que sente pode se destruir, ou destruir o outro.

sábado, 10 de julho de 2010

A lenda chinesa dos doze animais



Segundo uma antiga lenda chinesa, Buda convidou todos os animais da criação para uma festa de Ano Novo, prometendo uma surpresa a cada um dos presentes. Apenas doze animais compareceram e ganharam um ano de acordo com a ordem de chegada: o Rato ou Camundongo; O Boi ou Búfalo (Vaca, na Tailândia); o Tigre (Pantera, na Mongólia); O Coelho (Gato, na Tailândia ); o Dragão (Crocodilo, na Pérsia); a Cobra ou Serpente (Pequeno Dragão, na Tailândia ); o Cavalo; a Cabra,bode ou Carneiro; o Galo ou Galinha; o Macaco; o Cão; o Porco ou Javali. O Cavalo de Fogo rege a cada 60 anos.

De acordo com um antigo texto budista, quando os animais terminam suas meritórias tarefas, fazem um juramento solene perante os budas de que um deles estará sempre, por um dia e por uma noite, pelo mundo, pregando e convertendo, enquanto os outros onze ficam praticando o bem em silêncio. O Rato inicia sua jornada no primeiro dia da sétima Lua; procura persuadir os nativos do seu signo a praticarem boas ações e a corrigirem os defeitos de seus temperamentos. Os demais bichos fazem o mesmo, sucessivamente, e o Rato reinicia seu trabalho no 13º dia. Assim, graças ao trabalho constante dos animais, os budas garantem uma certa ordem no universo.

Signos no Zodíaco Chinês de acordo com data de nascimento


RATO - Nome Chinês : Shú


10/02/1948 a 28/01/1949
28/01/1960 a 14/02/1961
15/02/1972 a 02/02/1973
02/02/1984 a 19/02/1985
19/02/1996 a 06/02/1997
07/02/2008 a 25/01/2009


BOI - Nome Chinês : Niú


29/01/1949 a 16/02/1950
15/02/1961 a 04/02/1962
03/02/1973 a 22/01/1974
20/02/1985 a 08/02/1986
07/02/1997 a 27/01/1998
26/01/2009 a 13/02/2010


TIGRE - Nome Chinês : Hú


17/02/1950 a 05/02/1951
05/02/1962 a 24/01/1963
23/01/1974 a 10/02/1975
09/02/1986 a 28/01/1987
28/01/1998 a 15/02/1999
14/02/2010 a 02/02/2011


COELHO - Nome Chinês : Tú


06/02/1951 a 26/01/1952
25/01/1963 a 12/02/1964
11/02/1975 a 30/01/1976
29/01/1987 a 16/02/1988
16/02/1999 a 04/02/2000
03/02/2011 a 22/01/2012


DRAGÃO - Nome Chinês : Long


08/02/1940 a 26/01/1941
27/01/1952 a 13/02/1953
13/02/1964 a 01/02/1965
31/01/1976 a 17/02/1977
17/02/1988 a 05/02/1989
05/02/2000 a 24/01/2001
23/01/2012 a 09/02/2013


SERPENTE - Nome Chinês : Shé


27/01/1941 a 14/02/1942
14/02/1953 a 02/02/1954
02/02/1965 a 20/01/1966
18/02/1977 a 06/02/1978
06/02/1989 a 26/01/1990
25/01/2001 a 11/02/2002
10/02/2013 a 30/01/2014


CAVALO - Nome Chinês : Ma


15/02/1942 a 04/02/1943
03/02/1954 a 23/01/1955
21/01/1966 a 08/02/1967
07/02/1978 a 27/01/1979
27/01/1990 a 14/02/1991
12/02/2002 a 31/01/2003
31/01/2014 a 18/02/2015


CABRA - Nome Chinês: Yáng


05/02/1943 a 24/01/1944
24/01/1955 a 11/02/1956
09/02/1967 a 29/01/1968
28/01/1979 a 15/02/1980
15/02/1991 a 03/02/1992
01/02/2003 a 21/01/2004
19/02/2015 a 07/02/2016


MACACO - Nome Chinês: Hóu


25/01/1944 a 12/02/1945
12/02/1956 a 30/01/1957
30/01/1968 a 16/02/1969
16/02/1980 a 04/02/1981
04/02/1992 a 22/01/1993
22/01/2004 a 08/02/2005
08/02/2016 a 27/01/2017


GALO - Nome Chinês: Ji


13/02/1945 a 01/02/1946
31/01/1957 a 17/02/1958
17/02/1969 a 05/02/1970
05/02/1981 a 24/01/1982
23/01/1993 a 09/02/1994
09/02/2005 a 28/01/2006
28/01/2017 a 18/02/2018


CÃO - Nome Chinês: Gou


02/02/1946 a 21/01/1947
18/02/1958 a 07/02/1959
06/02/1970 a 26/01/1971
25/01/1982 a 12/02/1983
10/02/1994 a 30/01/1995
29/01/2006 a 17/02/2007
19/02/2018 a 04/02/2019


PORCO - Nome Chinês: Zhu


22/01/1947 a 09/02/1948
08/02/1959 a 27/01/1960
27/01/1971 a 14/02/1972
13/02/1983 a 01/02/1984
31/01/1995 a 18/02/1996
18/02/2007 a 06/02/2008
05/02/2019 a 24/01/2020