quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Helena de Tróia


Na mitologia grega, Helena (em grego, Ἑλένη – Helénē) era filha de Zeus e de Leda, irmã gêmea da rainha Clitemnestra de Micenas, irmã de Castor e de Pólux e esposa do rei Menelau de Esparta.
Quando tinha onze anos foi raptada pelo herói Teseu. Porém seus irmãos Castor e Pólux a levaram de volta a Esparta. Possuía a reputação de mulher mais bela do mundo. Helena tinha diversos pretendentes, que incluíam muitos dos maiores heróis da Grécia, e o seu pai adotivo, Tíndaro, hesitava tomar uma decisão em favor de um deles temendo enfurecer os outros.
Finalmente um dos pretendentes, Odisseu (cujo nome latino era Ulisses), rei de Ítaca, resolveu o impasse propondo que todos os pretendentes jurassem proteger Helena e o marido que ela escolhesse, qualquer que fosse. Helena então se casou com Menelau, que se tornou rei de Esparta.
Helena foge para Tróia com Paris Alexandre, príncipe de Tróia, que com ajuda de Afrodite encanta Helena. Como Paris havia optado por Afrodite como a Deusa mais bela do Olimpo, em uma disputa entre, Afrodite, Artemis e Atena, onde ele Paris, foi o juiz. Afrodite promete a Paris a mulher mais linda do mundo e este contempla a imagem de Helena.
Assim se inicia a guerra de Tróia, por causa de uma mulher e sua beleza que despertava o desejo de todos os homens, é claro que haviam interesses economicos envolvidos, como em toda guerra, mas a idéia da beleza feminina como estato de poder que torna esta história interessante.
Na verdade os homens não eram apaixonados por Helena ou tinham por ela um amor avassalador, mas a beleza de Helena, enquanto objeto sexual masculino, trazia a quem fosse seu marido um grande estato de masculinidade.
Seu marido Menelau mesmo exibia seu corpo nu pra outros reis como forma de demonstração de poder. Reis de varias localidades vinham ver a mulher mais bonita do mundo nua, o mesmo fazia o Rei Arthur.


Bem, vendo a história de Helena, me pergunto sobre a figura feminina. Será mesmo a mulher independente e feliz? A mulher lutou muito, é verdade, muita coisa mudou e ela ganhou um novo espaço em nossa sociedade.
Mas ainda vejo mulheres se submetendo ao poder masculino, como se suas vidas não se sustentassem sozinhas, mulheres se entristecem com a perda ou a falta da figura masculina, se apagando e se sublimando. Será que estas não vêem que, primeiro deve-se amar a si mesma.
É claro que não vou generalizar, existem mulheres auto suficientes, que se amam e não precisam de uma figura masculina a seu lado. Eu também não estou falando contra o amor, mas é preciso entender que para fazer a ESCOLHA CERTA no amor, é preciso antes de mais nada se amar, pois só assim você busca quem te ama.
Penso com pena, nas mulheres que são símbolos do desejo sexual e se expõem como tal, ou ainda aquelas que ainda afirmam que são superiores, ou seja, dizem: Eu tô pegando, mas que na verdade em ambos os casos, estas estão sendo usadas sexualmente como meros objetos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário